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Apenas um rapaz, um rapaz que não tem medo de mostrar seus sentimentos, aliás, tem orgulho. Amor não é algo para ser guardado oculto dentro de nós, mas sim dividido com o mundo, pois o amor está em falta ultimamente...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Alimentando a dor



Há horas que sentimos a necessidade de nos fazermos de vítimas. Precisamos de um pretexto para derramar uma lágrima e reafirmar nossa condição de meros humanos.

Teu beijo me envenenou; depois dele minha vida perdeu totalmente o gosto.
É fácil ver que não consigo te esquecer, basta olhar para o sorriso sínico e ingênuo do meu coração, que acredita não precisar mais de você para ser feliz. Pobre tolo.
Sempre fui um observador distante de sua beleza. Nunca tive efetiva coragem de me aproximar e ser quem eu queria que você conhecesse. O medo de perdê-la me prendia a um comportamento repetitivo e desconfiado.
Você era meu trunfo, minha vida. Você era minha. Será mesmo?
Dizem que só damos valor às coisas que temos depois que as perdemos. Eu te supervalorizava antes e depois de tudo acabar.
Agora vivo um Déjà Vu do que uma vez fomos. Memórias, momentos, mentiras.
Ainda canto as músicas que costumavam tocar quando estávamos juntos. Lembro-me de cada palavra dita, cada gesto e cada olhar. Cegamente fui guiado mais e mais dentro dessa insanidade chamada Amor. Sem notar a fria realidade por trás dos teus olhos falsos.
Não importa onde eu tente me esconder, esse sentimento continua a me assombrar.
Ouço vozes na minha cabeça e tudo o que fazem é reclamar. O que eu não faria para ter a mente apagada? Calar todos esses que enchem meu pensamento de idéias erradas, jogar fora todas as nossas lembranças juntos, da mesma maneira que você fez.
Recordações cruéis, que oprimem e cobram de mim justo aquilo que perdi.
Eu não minto; minhas verdades que são difíceis de aceitar.

Não é saudade o que sinto, pois não posso sentir falta de algo que nunca tive.

21/07/11 – 01h 39min

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