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Apenas um rapaz, um rapaz que não tem medo de mostrar seus sentimentos, aliás, tem orgulho. Amor não é algo para ser guardado oculto dentro de nós, mas sim dividido com o mundo, pois o amor está em falta ultimamente...

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

1 ano + 9 meses = ?





Um ano e nove meses depois, eu ainda me pego lembrando os primeiros instantes de nossas vidas juntos.
Um encontro por acaso, forjado pelo destino de dois corações que clamavam por amor.
Encontrei-a. Finalmente te achei.
Agarrei-me nessa oportunidade, nessa pessoa estranha, diferente, única, misteriosa, instigante e encantadora.
E prometi, inúmeras vezes, que não soltarei de ti.
Minhas unhas estão cravadas na esperança de um futuro brilhante e uma história incrível. Uma história de amor.

Um ano e nove meses depois, e ainda me pego imaginando como tudo seria se tivesse começado de um jeito "normal"?
Se eu estivesse mais presente... Será que eu viraria mais uma rotina? Um mero ritual cívico e social de manter um relacionamento? Será que me tornaria desinteressante? Será que, se eu estivesse todos os dias batendo à sua porta ao anoitecer, você teria se cansado de mim?
A distância pode ter cumprido um papel importante em nossas vidas. Ao invés de simplesmente nos afastar, ela pode ter mantida viva aquela curiosidade, a vontade, a expectativa... A distância foi a cortina que manteve a magia sempre presente.
"Como será o toque de sua pele?"
"Como será o sabor de seus lábios?"
"Como será acordar ao seu lado?"
Coisas que a distância não responde, mas que nossas mentes e corações arriscam sugestões animadoras.

Um ano e nove meses depois, e eu ainda me pego acreditando.
Como uma criança inocente que jura que o Papai Noel virá... Não é difícil crer em milagres quando se namora um anjo. Acredito em nós; que o amanhã será sempre melhor, porque dele você fará parte. Eu creio que a vida ainda nos reserva muito.
A nossa vida.
Uma vida juntos.

Um ano e nove meses depois... E ainda sou o mesmo.



26/10/2013

sábado, 2 de novembro de 2013

Esperança de chegar em casa




As luzes amarelas dos sinais de trânsito piscando sem parar me lembram constantemente de que já está tarde.
Não há carros, nem pessoas. Só eu, dirigindo solitário pela noite fria.
Gotas leves de uma chuva tímida acertam o pára-brisa e enfeitam a paisagem repetitiva de ruas pelas quais passo.
Acelero cada vez mais. Sei que há algo muito especial me esperando em casa. Na verdade, alguém. Aquela "alguém".
Ansiosa para me rever. Não há tempo a perder.

A cidade parece morta. Não vejo luzes nas janelas, não ouço sons além de meu próprio carro. O ar estagnado e gelado entra por uma fresta na janela semi-aberta.
Nessa aura de ausência e vazio, eu e Ela traremos a vida de volta à noite. Faremos da noite criança novamente. Veremos o Sol nos pôr para dormir.

Mal posso esperar para chegar em casa. Vê-la deitada, serena e terna em nossa cama.
Não conheço muitas formas de expressar o que sinto, mas espero que as que escolhi sejam suficientes para você.
Continuarei fazendo o melhor que puder.

Mas quando chego em casa, sou recebido por uma cama vazia e um celular.

Por enquanto o que me resta é ouvir sua voz...
Ela pode não estar comigo, mas um dia será minha, escreva isso.

Escrevendo juntos




Não quero que você seja mais uma história triste, que poderei contar várias vezes para outros fracassados sentados à mesa de um bar imundo.
Quero que possamos contar nossa própria história, juntos. Uma história feliz.
O romance das nossas mentes. Lembra-se desse livro? O livro escrevíamos um capítulo por dia?
Um conto de altos e baixos. Uma ficção possível. Um sonho palpável.

Sei que está inacabado, há várias páginas ainda a serem escritas. Já temos as palavras para preencher as folhas em branco. Agora só basta derramá-las no papel.

Mas lembre-se:
Não estamos nesse mundo para fazer literatura; estamos aqui para fazer história.