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Pátria, Amada, Brazil
Apenas um rapaz, um rapaz que não tem medo de mostrar seus sentimentos, aliás, tem orgulho. Amor não é algo para ser guardado oculto dentro de nós, mas sim dividido com o mundo, pois o amor está em falta ultimamente...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Diga-me o que quero ouvir




Teus olhos são como espelhos onde enxergo as coisas como elas não são, emoldurados pelos cílios de um anjo caído, que fisga tanto o olhar quanto o coração.
Ilusão divina que ofusca a visão. Contradição maldita me leva à tentação.
O vermelho vivo dos teus lábios a brilhar, chamando meus desejos para afogar minha vontade e minha saudade.

A mistura dosada de perfume e suor nos lençóis entrega sem medo nossa última noite juntos.
As fotos que tiramos e que ainda registraremos de cada momento. Recordações valiosas que sirvam de exemplo para o mundo que o Amor existe, sim.

Não se classifica como egoísmo virar as costas para tudo e todos e dedicar-se somente a quem amamos. Trata-se apenas da realização de um sonho. “Apenas”... Palavra vulgar para designar algo tão importante.

Verbalizar sentimentos é tão fútil... Afinal, é uma tentativa frustrada de ter meu coração aberto e exposto numa mesa para que entendas o que sinto.
Às vezes considero seriamente em desistir.
Correr até a sola de meus sapatos partir. Até meus pés sangrarem. Até meu corpo vazio cair no chão, enquanto meu coração ainda te persegue. Até te encontrar...
Só então poderei me matar naquilo que tira minha paz. Livrar-me de cada palavra dita.
Antes que minha angústia tenha um fim, diga-me se sente o mesmo por mim.
Se não, que faço aqui?
Diga-me o que quero ouvir!

05/10/11 – 16h32min

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dizeres do coração

Queria que calasses minha boca, que balbucia palavras sem sentido, com teus lábios. 
Provar da canção muda de nossos corpos em sintonia. 
Um ritmo ditado pela sincronia de nossos sussurros e gemidos que rompem o silêncio. 
Sinfonia erma de instrumentos, mas povoada de paixão.






27/09/11 - 22h15min

Refletir e chorar (minha rotina)





Meu rosto é só mais uma máscara feia, vazia e inexpressiva. Não sei demonstrar minhas emoções através de gestos, olhares, sorrisos ou prantos. Sou o mesmo. Feliz ou triste? Como estou? Você jamais saberá.
A única maneira que encontrei de externar meus sentimentos é escrever.
Acostumei-me com a segurança de me esconder atrás de uma mesa e rabiscar o papel com pensamentos e desejos.
No cair lento de cada lágrima por mim derramada um pedaço de minha máscara se vai... Pois nos momentos de solidão eu abandono meu semblante falso  e parado para mostrar o que realmente se passa dentro desse espaço aparentemente vazio no meu peito.
Arrastando-me até meu ópio.
Arrastando-me até você...

A marca do seu beijo carimbada nos meus lábios. Aquele perfume doce que eu guardo de lembrança em minhas melhores roupas. Seu rosto tatuado no meu estampado em meu coração.
Lembretes do que eu já fui uma vez – feliz.

Minha rotina é lembrar como era; imaginar como eu queria que fosse; lamentar o que nunca será.




27/09/11 – 19h56min

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu desisto...




Minha vida é tão instável que o ontem e o hoje formam um paradoxo. Meu passado é conflitante com meu deprimente presente.

Já provei do sabor único do amor verdadeiro. Mas foi rápido demais para desfrutar. Tão breve que tudo que resta são vestígios... Pedaços de lembranças de gostos marcantes.
Agora tudo que quero é reviver essa sensação indescritível, me embriagar naquilo que completa. Amar e ser amado.

Aquela fragrância, que antes ficava apenas em seu pescoço, agora está impregnada na minha memória, cegando meus sentidos, afastando o prazer de novos aromas. Alucinações tangíveis.

Você é o fantasma que assombra os corredores escuros dessa mansão abandonada que chamo de coração.


20/09/11 - 21h25min