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Apenas um rapaz, um rapaz que não tem medo de mostrar seus sentimentos, aliás, tem orgulho. Amor não é algo para ser guardado oculto dentro de nós, mas sim dividido com o mundo, pois o amor está em falta ultimamente...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dualidade do coração




Receio que me envolver me priva de aproveitar a vida. Ao entardecer de mais um dia desperdiçado eu percebo que a vida está passando e eu não estou vivendo. Meu coração bate como o de qualquer outro. Mas bate sem um propósito, sem uma razão que o faça socar a parede de meu peito com vivacidade. Já batera voraz e com vontade de amar, mas agora, não passa de uma fera enjaulada com medo do mundo cruel lá fora.
Não há mãos que possam o acalentar, não há vozes que possam o acalmar, não há quem o possa salvar.
Talvez haja...
Mas esse medo patético de ser apunhalado novamente o torna prisioneiro da amargura. Será que ainda amo? Será que existe alguém nesse mundo capaz de despertar meu amor?
Talvez haja...
Um lugar para o qual eu possa correr e me abrigar com essa pessoa ainda misteriosa.
Talvez haja...
Um modo de encontrá-la, mesmo após ter me perdido.
Talvez haja..
Esperança.

Só uma coisa é certa nessa minha vida miserável desprovida de paixão, há quem ria de mim. Há aqueles que não entendem a necessidade de amar, assim como aqueles que encontraram o que estavam procurando. Estes, e tantos outros, me humilham diante de mim mesmo, fazendo-me de exemplo para nunca mais amar de novo.
Sentirei falta dos momentos, das risadas, dos beijos, dos toques, das palavras que ainda me assombram na hora de dormir. Recordarei avidamente aqueles curtos instantes que minha vida teve um propósito. Por que não posso vivê-los outra vez? Melhor pergunta seria: por que não consigo?
Talvez haja esperança. Talvez não.

31/05/2011 – 22h05min

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fuga da mente, viagem da alma



Para mim, pessoas são como presentes. 
De nada vale a beleza da embalagem se não houver um conteúdo aproveitável. 
Há aqueles que se gabam da pompa e dos adereços supérfluos de seu exterior, mas não tem nada do que, realmente, se orgulhar. 
Por dentro não passam de pobres caixas vazias...
Enquanto vocês procuram algo de importante para suas vidas, eu me apaixonei por um pequeno envelope. 


Simples. 


Apenas com um pedaço de papel amassado dentro, que dizia: “eu te amo”. 
O melhor presente que eu poderia querer. 
Teu amor.
                       .
                             .
                                         . 
                                                                               .                       .                                                                                  
           
16/05 – 14h20min

sábado, 7 de maio de 2011

Amar dói





Eu já amei uma vez, mas isso faz muito tempo. Ainda me lembro do frio na barriga ao ouvir o telefone tocar, do suor nas mãos ao te ver de longe, do olhar tímido que você insistia em me dar.
Quando nós nos amávamos o amanhã nunca chegava... Demorava mais de uma vida. Porém, quando finalmente chegava, nós chorávamos pelo ontem não voltar mais.
Ainda amo, ainda fiel e tolo como sempre. Um prisioneiro voluntário em minha própria cela de cegueira. Acredito no amor, mas tento não crer no que faço por ele.
Amor é uma hipocrisia passional, pois num dia vemos e rimos daqueles que alegam amar, e no outro sofremos nas mãos do mesmo sentimento.
"Amor". Quatro letras. Várias faces. Um significado (até hoje desconhecido).

terça-feira, 3 de maio de 2011

Mesma história




De agora em diante vou andar com o coração vendado e preso numa camisa de força, pois este tolo insensato já me fez sangrar muito por razões banais.
Carrego as cicatrizes do descaso, da desilusão, do amor não correspondido e do amor ainda vivo. Pesos para a consciência e para o peito, pois não sei até que ponto vale arriscar-me por uma paixão. Não quero que tudo se repita, mas é tudo tão similar... Mesmo motivo, mesmas circunstâncias, mesmo idiota à busca de um amor de verdade.
Ainda acredito. Acredito que com você será diferente, será melhor, será real.
Será?
Só sei que crer é o primeiro passo para saber, e desde que você me ensine, eu quero aprender. Aprender a amar.


03/05/2011 - 21:12