Um maníaco em algum lugar está me controlando, me enganado, decidindo minha vida, minha felicidade e abusando da minha tristeza, minha falta de sanidade, meu tormento.
Eu sou só um fantoche nas mãos do Amor.
Ele me torce, me bate, me faz de capacho, me joga contra a parede do descaso.
Quando pensei ter cortado as cordas que me prendem a ele, ele volta. Mais sádico e sanguinário do que nunca. Quase sentindo o gosto doce da liberdade, sou puxado de volta.
Por que essas coisas sempre acontecem comigo?
Meu coração é cego ou o que?
Sou burro, incompetente ou os dois?
Sendo feito de boneco voodoo pelo Destino.
Depois de ser rasgado, furado, cortado, queimado, pisoteado, retorcido, desmembrado, esmagado, jogado no lixo, sou alvo de alguém ainda pior que o Amor... Minha própria mente!
Ela cobra de mim o que eu não tenho, o que eu desejo ter.
O amor dela é tudo que me importa agora.
Mesmo sabendo que nunca o terei, ficarei aqui. Feito um velho esperando ver as árvores se mexerem. Perplexo e esperançoso, até morrer. Breve.
08/11/10 – 23h07min
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