Recolhemo-nos à nossa intimidade e nos esquecemos do mundo lá fora, deixamos de lado a linha que nos separa e nos tornamos um só. Movimentos tão harmônicos e suaves que a cama que nos sustenta nem se move.
Suspiros ofegantes tomam conta do quarto. A Lua cumpre seu papel e ilumina esse momento tão mágico para ambos.
A brisa fresca beija o suor em nossos corpos. Unhas aranham minhas costas. Retribuo a gentileza com leves mordidas nos lábios que me seduzem. Seu rosto inocente faz-me ver um refúgio de um mundo que parece não nos aceitar.
Durante esse balé orquestrado pelo Amor ouvem-se um sussurro. O suficiente para trazer lágrimas aos olhos – “eu te amo” foi o que ela disse.
Uma coreografia perfeitamente sincronizada. Essa dança não é feita só de movimentos, é feita da união de duas almas.
02/02/11 - 21h23min
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