Suas luzes pintam as nuvens com um alaranjado brando, imitando descaradamente a beleza do pôr-do-sol; ofuscando o brilho das estrelas e deixando o céu morto, vazio.
Sua gente se esconde na própria ignorância isolada do mundo; mais parece o povo de uma província atrasada.
Suas ruas pulsam com a podridão de seus dirigentes imundos, exalando o hálito pútrido de todos aqueles que ousam proferir seus nomes.
Seus contrastes e hipocrisias envergonham todos os (raros) cidadãos de bem; carroças e luxuosas limusines dividem o mesmo asfalto cheio de cáries.
Esta é minha maldita cidade que, além de tudo, está longe da cidade Dela... Longe de mais para saber o quanto. Perdido no mapa eu tento encontrar o caminho que me leve (finalmente) até Ela.
09/12/11 – 19h 19min
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