Já teve injustamente seu sono arrancado de você?
Já sentiu o infeliz impacto da realidade tirando-lhe de seu sonho?
Como se um trem te atropelasse e te trouxesse de volta à vida?
Já sentiu o infeliz impacto da realidade tirando-lhe de seu sonho?
Como se um trem te atropelasse e te trouxesse de volta à vida?
Pois é... Mas dessa vez não foi um sonho.
Foi tudo tão rápido... Bastou a vista escurecer, o vento parar de soprar, as vozes se calarem e o carro bater.
Foi tudo tão rápido... Bastou a vista escurecer, o vento parar de soprar, as vozes se calarem e o carro bater.
Sentia como se eu estivesse correndo atrás dos sonhos que
fogem de mim.
Mais rápido, mais rápido.
Eles vão escapar, não os alcançarei.
Mais rápido, mais rápido.
Até que alcancei o concreto, e ele me deu um soco tão real que nunca mais serei capaz de sonhar.
Mais rápido, mais rápido.
Eles vão escapar, não os alcançarei.
Mais rápido, mais rápido.
Até que alcancei o concreto, e ele me deu um soco tão real que nunca mais serei capaz de sonhar.
Uma colisão bruta, que tentou me acordar pra vida. Se
palavras não bastam para me tirar as esperanças, talvez quase morrer me ajude a
abrir os olhos.
Enquanto observava os pedaços de metal retorcido eu esperava
pelo instante em que fosse acordar na minha cama. Mas essa foi mais uma
expectativa inútil.
Nada além da quietude do meu erro veio fazer companhia no meio do nada.
Nada além da quietude do meu erro veio fazer companhia no meio do nada.
Fui atrás do que acreditava, segui o que achava ser certo,
só para quebrar uma suspensão e um coração.
Corri de mais, fui muito longe pra voltar atrás.
E agora? Mal posso avisar quem eu amo de que está tudo bem.
Não sofri nada além de cortes e arrependimentos.
O que mais dói, não foi a batida, mas sim a injustiça.
Sou ignorado, esquecido e recebido com ameaças gratuitas.
Sabendo que enquanto eu escuto o telefone tocar na expectativa de que você atenda, pode estar nos braços de outro aproveitando a ilusão de felicidade que o toque da pele lhe proporciona.
Sabendo que enquanto eu escuto o telefone tocar na expectativa de que você atenda, pode estar nos braços de outro aproveitando a ilusão de felicidade que o toque da pele lhe proporciona.
Ele não passa de um sortudo estranho que mal lhe conhece.
Que através de palavras genéricas de conforto ganhou sua confiança.
Aproveitando-se dos momentos de fraqueza e solidão de um
rostinho lindo como o seu, que já cansou de encontrar falsos amigos.
A abstinência de abraços e beijos deve ter chegado ao limite
para você.
Afinal, não confia mais em mim. Pois de mim já tens tudo,
menos o contato físico pelo qual tanto lutamos ao longo desses anos.
Estou confuso. Eu e você lembramos o que você me dizia ao telefone há uma semana.
Mas e agora?
Some num dia, ignora-me em outro, e deixa outra pessoa jogar desaforos agressivos na minha cara?
Ela pensa mesmo que está te protegendo me atacando?
Se for nisso que ela acredita, lembre-a de que eu não sou o vilão da história.
Se for nisso que ela acredita, lembre-a de que eu não sou o vilão da história.
Eu me esforcei dia após dia para lhe fazer sorrir e tentar
consertar a sujeira que pessoas sem coração fizeram na sua vida.
E é assim que sou reconhecido pelo bem que te fiz? Insultos, ameaças e se fazer de surda depois de anos de luta?
E é assim que sou reconhecido pelo bem que te fiz? Insultos, ameaças e se fazer de surda depois de anos de luta?
Não ganhei muita coisa enquanto namorado, mas pensei que
como amigo/irmão eu fosse mais bem tratado.
O que aconteceu? Por que está se escondendo? Preciso de você em minha vida, do mesmo jeito que você disse precisar de mim na sua. Lembra-se?
O que aconteceu? Por que está se escondendo? Preciso de você em minha vida, do mesmo jeito que você disse precisar de mim na sua. Lembra-se?
P.S.: Te vejo em 9 dias, “bebê”.