Enquanto a chuva cumpre seu papel de borracha apagando o
horizonte, eu vislumbro o céu escuro. A neblina vem me abraçar com seu toque
gelado, sinto-me acolhido pelo crepúsculo que pinta as nuvens de vermelho.
Tudo tão... Vazio. Um Espaço que antes era preenchido por algo.
Uma coisa muito importante.
Mas fui roubado... Agora nada tenho além de vácuo a ser
ocupado.
Tento encher a lacuna em branco, a ferida aberta, a noite
com insônia, a refeição sem fome com algo igualmente importante, mas importante
como ela não há, e nunca haverá.
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