Um encontro por acaso, forjado pelo destino de dois corações que clamavam por amor.
Encontrei-a. Finalmente te achei.
Agarrei-me nessa oportunidade, nessa pessoa estranha, diferente, única, misteriosa, instigante e encantadora.
E prometi, inúmeras vezes, que não soltarei de ti.
Minhas unhas estão cravadas na esperança de um futuro brilhante e uma história incrível. Uma história de amor.
Um ano e nove meses depois, e ainda me pego imaginando como tudo seria se tivesse começado de um jeito "normal"?
Se eu estivesse mais presente... Será que eu viraria mais uma rotina? Um mero ritual cívico e social de manter um relacionamento? Será que me tornaria desinteressante? Será que, se eu estivesse todos os dias batendo à sua porta ao anoitecer, você teria se cansado de mim?
A distância pode ter cumprido um papel importante em nossas vidas. Ao invés de simplesmente nos afastar, ela pode ter mantida viva aquela curiosidade, a vontade, a expectativa... A distância foi a cortina que manteve a magia sempre presente.
"Como será o toque de sua pele?"
"Como será o sabor de seus lábios?"
"Como será acordar ao seu lado?"
Coisas que a distância não responde, mas que nossas mentes e corações arriscam sugestões animadoras.
Um ano e nove meses depois, e eu ainda me pego acreditando.
Como uma criança inocente que jura que o Papai Noel virá... Não é difícil crer em milagres quando se namora um anjo. Acredito em nós; que o amanhã será sempre melhor, porque dele você fará parte. Eu creio que a vida ainda nos reserva muito.
A nossa vida.
Uma vida juntos.
Um ano e nove meses depois... E ainda sou o mesmo.
26/10/2013
26/10/2013