Estamos limitados às palavras banais que qualquer bastardo pode dizer – “eu te amo, eu te amo...”.
Quero mais! Muito mais! Quero ter o contato que falta entre nós. Sentir de verdade o amor que alegamos ter.
Mostrar-lhe que a paixão que me domina é minha única motivação para vencer esta maldita distância. Quero você. Mesmo no silêncio, na escuridão, na incerteza. Que esteja em algum a me aguardar ansiosa.
Enlouquecendo, você? Talvez, não sei.
Enlouquecendo, eu? Sem dúvida.
A expectativa que me cega é como uma trufa recheada de licor, tudo parece tão doce, mas quando ouso dar a primeira mordida o gosto amargo me fere.
Se o amor fosse algo tangível imagino que seria um cigarro aceso.
Ele queima se for mal manuseado.
Ele brilha quando tragamos e saciamos nossa vontade.
Deixa-nos dependentes.
Nos dá prazer, quando na verdade está nos consumindo.
Ele é um assassino silencioso.
16/08/2011 – 23h12min
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